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terça-feira, 29 de maio de 2012

Alendronato, Risedronato, Ibandronato no tratamento da osteoporose

Alendronato e risedronato foram comparados em um ensaio clínico e em estudos observacionais. No ensaio clínico, o uso de alendronato mostrou um maior aumento da densidade mineral óssea em relação ao risedronato em todos os ossos avaliados após 24 meses.
Entretanto, não houve diferença na incidência de fratura, que foi reportada apenas como evento adverso.
Por isso, apesar de alendronato ter maior efeito na densidade mineral óssea quando comparado ao risedronato, a relevância clínica desse achado não é clara.
O estudo PERSIST comparou a aderência ao tratamento e perfil de efeitos adversos entre o alendronato semanal e o ibandronato mensal.
Com relação à segurança, a proporção de pacientes nos dois grupos que tiveram pelo menos 1 evento adverso, foi similar. A maior parte dos efeitos adversos foi de intensidade leve ou moderada. Os ensaios clínicos Balto I e II1 também avaliaram a comodidade e o perfil de efeitos adversos do alendronato em comparação ao ibandronato. Os resultados obtidos foram semelhantes aos do PERSIST. Nenhum estudo fez uma análise de eficácia comparativa entre esses dois medicamentos.
Portanto, de acordo com as evidências científicas disponíveis até o momento, não há diferença de eficácia e segurança entre esses medicamentos.
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